Perto do que está longe.
Perdido em distantes presenças.
Indiferente ao espaço que me envolve
e das rotinas abandonadas por ti.
Entre candelabros baços pelo tempo
e restos de imagens presas pelo chão.
Vagueio pela casa aos tropeções,
esquecido dos espaços vazios que um dia
pensei ser apenas só meus.
Enfrento as vagas que me tolhem os ombros,
tentativas vãs de encontrar um repouso.
Liberto os braços de encontro aos teus ventos,
tufões que lançaste e deixaste por cá.